terça-feira, 1 de abril de 2014

Exposição Cazuza no Museu da Língua Portuguesa: Público Frequentador


Por Fernando Mello


                                                                                Foto: Fernando Mello

O Museu da Língua Portuguesa ofereceu a seus frequentadores mais um grande presente. De 22 de outubro de 2013 até fevereiro de 2014, os fãs do cantor/compositor falecido há 23 anos puderam matar a saudade percorrendo as várias salas da exposição "CAZUZA mostra sua cara".
Conhecido por sua mostra permanente centrada na Língua Portuguesa e seu desenvolvimento nos vários países lusófonos através dos séculos, esta foi a primeira exposição temporária do museu dedicada a um cantor e compositor de músicas populares, já que as exposições anteriores homenageavam grandes escritores e literatos brasileiros, como foi o caso de Guimarães Rosa. A iniciativa tem por objetivo inovar, que é uma das propostas do museu.
O  museu só aceita a visita de grupos com agendamento, e esse agendamento deve ser feito sempre no mês anterior à visita. Esta exigência, de certa forma, limita bastante no caso de grupos formados sem muita antecedência, o que pode vir a acontecer com grupos de turistas acompanhados de um guia de turismo.
A visita agendada pode ser acompanhada por um educador da própria instituição ou não, mas deve sempre haver um adulto responsável por cada 20 pessoas. As visitas agendadas ocorrem de terça a sexta, ficando suspensas aos sábados e domingos. Estas medidas, provavelmente, são impostas devido ao grande sucesso do museu junto ao público em geral. Desde sua abertura, o Museu da Língua Portuguesa é uma das instituições culturais mais visitadas na cidade de São Paulo, estando sempre cheio de estudantes e turistas de várias partes do país e também do exterior. No caso da exposição "CAZUZA mostra sua cara", a situação não foi diferente, todas as salas reservadas ao grande compositor jovem do movimento rock dos anos 1980/90 mostravam como ele era querido por uma quantidade enorme de fãs fiéis que se empolgaram com seus objetos pessoais expostos, com a possibilidade de cantar algumas de suas canções no karaokê montado em um dos espaços da mostra, e com as muitas fotografias que celebraram a alegria de viver deste grande compositor e cantor que tão cedo nos deixou.

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