Hospedaria dos Imigrantes, hoje o Museu da Imigração
Por Cintya Priscila de Almeida
A hospedaria foi inaugurada em 15 de Novembro de 1887, abrigou mais de 2,5milhões de pessoas entre 1887 a 1978, mais de 70 nacionalidades chegaram com sonho de "fazer a América" e acabaram ajudando a contribuir para história do nosso país e da cultura brasileira.
Deles o Brasil herdou sobrenomes, sotaques, costumes, comidas e vestimentas.
Em 1978 recebeu pela última vez um grupo de imigrantes coreanos.
E 1982 o edifício da antiga hospedaria foi tombado pelo Conselho da Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) para garantir a preservação da história.
O Museu da Imigração preserva hoje a memória e a história dos imigrantes que chegaram ao Brasil, que pretende valorizar as origens e propor ao público o contato de lembranças de pessoas que vieram de terras distantes, suas condições de viagem e adaptação dos trabalhos.
O museu hoje é o grande ponto de encontro das comunidades de São Paulo, e um atrativo cultural e turístico imperdível para os Paulistas e visitantes de fora do Estado e do País.
Hoje acontecem todos os anos a Festa ou Festival do Imigrante. No museu as comunidades fazem suas comidas típicas, músicas, danças e artesanatos com programações para todas as idades.
Tem a "Estação em Rede", são terminais de consulta ao acervo digital do Museu do Imigrante, são 250 mil imagens disponíveis para visualização.
"Sala de Conversa", é aberta para discussões relacionadas a imigração na atualidade como: direitos humanos dos imigrantes, além de instituições e associações assistenciais e grandes eventos culturais.
"A Tenda Faz e Conta", para o público infantil, onde um contador de histórias conta "contos" sobre o mundo todo.
"Espaço Têmperos do Mundo", os representantes da comunidade imigrante, ensinam pratos típicos, dando dicas de têmpero.
As oficinas e workshops, onde existe os artesanatos de várias nacionalidades e aulas de dança e músicas que oferecem noções básicas das diferentes culturas.
"Tenda" para tirar fotos com roupas da época de casa país.
E a MARIA FUMAÇA, podemos fazer um passeio de cerca de 1 km ao lado da linha de trem da CPTM, conta um pouco de como os imigrantes chegavam na hospedaria.
Atualmente existe um documental que encontra-se no Arquivo Público do Estado que nele podem ser localizados pessoas que desembarcaram no Porto de Santos, e os que deram entrada na Hospedaria de Imigrantes entre 1887 á 1978, ou pessoas que foram registrados nos órgãos de fiscalização de estrangeiros em São Paulo entre os anos de 1939 e 1984.
O Memorial passa por uma reforma, e seu acervo, do qual fazem parte registros de imigração, está sendo transferido para o Arquivo Público do Estado de SP (Av. Cruzeiro do Sul 1777, Santana, fone 55 11 20898100), onde ficarão até a conclusão da reforma.
Hoje em dia os imigrantes estão espalhados em São Paulo, por colônias, cada uma em bairros diferentes. Exemplo: a Rússia, Lituânia e Ucrânia, estão localizadas na Vila Zelina, próximo a Vila Prudente, Alemanha no Campo Belo. O Japão, Coreia do Sul e China na Liberdade e assim por diante...
Se ficarem curiosos onde ficam todas as colônias de cada país, aqui esta o site é só entrar e imigrar!
Fonte: www.arquivosestado.sp.gov.br
www.memorialdoimigrante.org.br http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_dos_bairros_paulistanos_por_imigra%C3%A7%C3%A3o#Am.C3.A9ricas
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