quarta-feira, 7 de maio de 2014

Exposição “Cazuza Mostra sua cara”

por Brenda Alvarez Rodriguez

A exposição durante  23 de outubro de 2013 até 23 de fevereiro de 2014, foi bastante interativa, com diversas salas, algumas delas: com telões da trajetória  do poeta do rock, sala de karaokê, a sala com objetos pessoas do cantor, vai deixar saudades.
Para os que puderam visitar o Museu da Língua Portuguesa, além de relembrar os anos do grande ídolo, puderam levar uma lembrança da exposição. Como a foto abaixo:



                                                                             foto: Samir Mendes 


Logo que o público entrava no museu, a primeira sala era a mais impressionante, com diversas fotos de brasileiros que passaram por alí puderam deixar seus registros e ainda com um dos trechos  das diversas músicas de Cazuza.
Como por exemplo:
Ideologia – Meus inimigos estão no poder
Maior abandonado – Mentiras sinceras me interessam
Bete balanço – Quem tem um sonho não dança


Filas se formavam, e todos saiam muito contentes. Além de deixar um registro na sala da exposição, recebiam por e-mail a foto.
                                             foto: http://visitesaopaulo.com/blog/index.php

Palavras Flutuantes - Museu da Lingua Portuguesa

 
Por Cassia Boscariol

  O que é engraçado é ter que falar das palavras e simplesmente faltarem palavras para expressar a emoção que se sente ao adentrar nesse terreno tão sublime que nos encanta com grandes poetas, como Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Gonçalves Dias, Monteiros Lobato.
  O espaço quer dizer o significado das palavras, mas de um jeito diferente onde há um encantamento na poesia e música. Algo fascinante é poder escutar seus versos na voz de Chico Buarque, Maria Bethânia e até o Rappin Hood, uma pessoa que acho sensacional por sua história e letras de música, onde ele recita o poema “Verdade Vergonha” através de um rap, onde se pode notar que um poema que foi feito no século XVII ainda é uma grande verdade em pleno séc XXI, só que também vemos como a sonoridade e os espaços entre as palavras trazem grande significado e poder.
 


                                              https://www.youtube.com/watch?v=9z7olvVOsas


O principal e de grande sucesso foi a exposição que fizeram em homenagem ao Cazuza. Lindo de ver pessoas se empurrando para  ver arte, se preencher com canções e se descobrir. Ver um lado que poucos conhecem de Cazuza, pois foi uma vítima da sociedade, mas ainda bem que nos deixou um grande presente que são suas músicas e pra mim essa é uma das melhores:



Foto de Douglas César



OLHAR DE UMA DEBUTANTE NO RIO DE JANEIRO

Por Kimico Tamura

RIO DE JANEIRO, conhecer o Rio, sonho de consumo de muitos paulistanos e porque não dizer de todo o mundo, que só conhece pela televisão, revistas e notícias,  as praias, homens e mulheres malhados, bronzeados, até as favelas nos parece mais familiar,  tantas vezes que são mencionadas pela mídia.
Enfim, na última visita técnica do curso de guia de turismo, pisei nas terras da cidade do RIO DE JANEIRO.
Quando eu ouvia ou via sobre as belezas do Rio, achava que eram somente as praias, fauna, flora. Exatamente, são tudo isso, e muito mais belo, é que a cidade está literalmente incrustada nos morros, que muitos são grandes formações rochosas, onde os primeiros europeus no século XVI,XVII , XVIII, inicio do XX, construíram fortes, palacetes, casas, monumentos extraordinariamente de grande beleza, pelo simples contraste. As paredes laterais  do canal que passa na cidade é revestida de pedra, ou foi construída na pedra?
Para se conhecer realmente uma cidade é necessário viver nela, mas no meu primeiro olhar, achei o povo sensacional, descontraído, civilizadamente encantador. 
Tive a oportunidade de conhecer a casa noturna RIO SCENARIUM, show à parte sensacionais, mas o que me chamou a atenção foi o público frequentador da casa, num ambiente familiar, uma linda miscigenação de classes sociais, idade. Jovens e velhos, os bem vestidos ou não, todos conversando, ou trocando ideias animadamente com clima de amizade, de confraternização, de respeito, num horário que ainda estavam sóbrios. Estranhos dividindo a mesma mesa, como se fosse a coisa mais natural do mundo, incomum vermos isso em São Paulo.
Nas praias, belas mulheres ou não, jovens ou velhos, caminhando nos famosos calçadões, autoria de Burle Max ou na areia, autoria do supra sumo, com roupas de banho, ou saída de praia, sem pudor, e sem a curiosidade peculiar paulistana de ficar observando e olhando as outras pessoas.
Uma cidade com aroma e textura agradabilíssima, de calmaria, se não lembrarmos da enorme violência que é tanto quanto São Paulo, porém São Paulo ao invés de aroma, tem cheiro e camada de poluição pulverizada naturalmente e correria incansável sobre qualquer pretexto viável, que faz a cidade de São Paulo ser tão bela e misteriosamente instigante.
RIO DE JANEIRO, uma incrível experiência visual, com gosto de quero mais!